Everson Barbosa

Um jovem com propósitos

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3 – A razão da adoração

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Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros e ele será chamado Maravilhoso, Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.

Isaías 9: 6

Falar do Natal ainda está gerando muita polêmica. Muita gente tem contestado a comemoração da data o que acho uma tremenda bobagem.

Leve em conta que no meio de todo esse espírito consumista a igreja está se calando em um momento propício para falar do amor de Deus. Sim, todo dia é para se falar desse amor, mas não precisamos ser tão radicais a ponto de criticar de forma tão dura aqueles que entendem que essa é uma data importante.

Na nossa igreja temos comemorado o Natal deixando a adoração fluir. Pois foi isso que aconteceu, a adoração fluiu quando Maria recebeu a notícia do anjo (Lc 1:46-56), a adoração fluiu nos céus (Lc 2:14), A adoração fluiu dos homens simples como os pastores (Lc 2:16) e de poderosos como os magos (Mt 2:1). E essa adoração nao flui somente a partir de uma música, mas de um culto de gratidão pelo que Deus tem feito, gratidão pelo presente tão especial e surpreendente que foi em nos ter enviado seu filho, gratidão por podermos estar reunidos em um só propósito.

O Natal já está chegando, e demonstre as pessoas ao seu redor que sua preocupação não está se vai ganhar ou não um presente, ou se a ceia vai ficar gostosa ou não, mas mostre o quão grato e especial você se sente por Deus não ter esquecido de nós.

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dezembro 21, 2008 at 5:24 pm

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2 – Um Deus que surpreende

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E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo.

Mateus 1:20

Será que sou só eu que tenho a sensação de que os Natais estão ficando cada vez mais monótonos? Acho porque a gente vai crescendo, e todo aquela coisa de ganhar presente não se torna tão essencial assim como achavá-mos quando éramos crianças. O clima de fim de ano chegando desperta nas pessoas uma certa “canseira” pois elas estão cheias de vontade para tirar suas férias, que acabe logo o ano. Ouve-se frases que todos os anos são iguais, e tem se tornado clichês natalísticos.

Mas o verdadeiro sentido do Natal não foi nem um pouco óbvio, foi no mínimo surpreendente.

É só pensar comigo: o que pensar de uma mulher que em uma sociedade patriarcal, como a dos judeus, disesse para seu marido estar grávida do Espírito Santo? E o que pensar de um marido que no príncipio relutando, luta contra todo tipo de preconceito e entende que ele faz parte de um propósito de Deus para a humanidade?

Deus surpreende, ao escolher um humilde lar para se tornar homem. Deus surpeende, ao escolher uma forma inusitada de nascer. Deus surpreende ao não aparecer em uma carruagem de fogo guiada por anjos mas sim na indefesa forma de uma criança. Deus surpreende ao decidir viver como nós, por nós.

A época do Natal tem esse lado comercial, mas também deve ser vista como a surpresa de Deus ao homem, algo que levou muitos até mesmo a duvidarem que Deus poderia se fazer presente de forma tão real, ou seja, em carne e osso.

Por isso e pelas muitas histórias que a Bíblia relata, eu não consigo acreditar em um Deus óbvio, que faz tudo sempre da mesma forma. Eu creio que a multiforme sabedoria de Deus se revela dia-a-dia à nós através de coisas que aparentemente parecem simples, mas ao longo do tempo se demonstram profundas. O Deus que eu creio, é capaz de me surpreender ao se mostrar tão simples e poderoso ao mesmo tempo, tão homem e tão soberano, tão real e tão sobrenatural.

O sentido do Natal não é óbvio. Um bondoso velinho, vestido de vermelho, entregando presentes somente para aqueles que fazem coisas boas e aparecendo somente em uma época do ano parece muito óbvio pra mim, mas um menino nascendo em uma manjedoura, sendo coroado em meio aos animais e resplandecendo através da sua forma de viver o amor do alto, isso sim é surprendente. Isso sim dá sentido ao meu natal.

Para refletir:

Você concorda comigo que a medida que vamos crescendo o Natal vai perdendo a graça? Será que dá pra viver somente com um presente recebido no fim do ano, quando o que na verdade o que nos é oferecido é um presente para a eternidade?

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dezembro 16, 2008 at 12:37 am

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1 – Um capítulo se fechando

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“Registro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão: Abraão gerou Isaque; Isaque gerou Jacó; Jacó gerou Judá e seus irmãos…”

Mateus 1:1-17

A Bíblia é recheada de genalogias, fulano nasceu de ciclano, que era isso, de quem nasceu a tal pessoa, e por aí vai.  Esses registros são importantes para compreender o contexto histórico de determinadas situações e também é uma forma de mostrar o quanto Deus está presente nas mais diversas gerações. De todas as genealogias, compreender a linhagem histórica de Jesus Cristo é fundamental para entender a forma com que ele veio ao mundo. E mais que isso, as pessoas que antecederam seu nascimento.

Demorou muito tempo para a vinda do Messias a terra, muitas gerações tiveram que se suceder desde a semente plantada por Deus através da promessa Dele à Abraão. Uma capítulo que começou em um velho sem idade para ter filhos e teve sua conclusão em um jovem casal com uma vida inteira pela frente.

É assim que temos que ver o nascimento de Jesus: como o final de um capítulo, e o começo de uma nova história para a humanidade.

Uma história que se completou através da vida de homens e mulheres tão diferentes entre si, mas que cooperaram com Deus (I Cor 3:9)  para realização de seu majestoso plano aos homens.

Relembrar a história de alguns personagens dessa  genealogia nos revela que Deus não faz as coisas de um jeito óbvio.

Lembre de Jacó, que enganou seu irmão e só após ter um encontro sobrenatural com Deus pode rever sua vida, Davi, que matou um gigante mas não soube vencer os gigantes de sua vida íntima porém foi agraciado por um carinho muito especial vindo de Deus, ou reis como Asa, que desprezou totalmente os ensinos de Deus, ao contrário de Josafá que olhou para o que aprendeu do reinado de Davi nos mostra que Deus sabe o que faz através dos tempos e que seus propósitos são maiores que os homens.

É irônico perceber que José, o última dessa linhagem, achou muito estranha essa história de ver sua namorada grávida do Espírito Santo, mas nem seus argumentos foram capazes de tirá-lo desse grande espetáculo que foi a vinda de Deus à nós através de Jesus.

Veja o Natal,  como o final de um esperado capítulo que Deus revela, mostrando que Ele escolhe quem quer, do jeito que Ele quer, para cumprir seus desígnios, fazendo dos homens  cooperadores de um grande ato de amor.

Para refletir:

Como você vê Deus agindo na sua vida? Você consegue se sentir um cooperador de Deus, como foi Davi, ou esqueceu daquilo que Ele é capaz de fazer e age com o mesmo desprezo de Asa?



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dezembro 10, 2008 at 10:18 pm

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Por um Natal que faça sentido

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porumnatal

No meio de tanta festa, comilança, presente, comércio e diversão, ainda dá pra achar algum sentido no Natal?

A partir dessa semana, estarei escrevendo alguns textos sobre a importância do Natal para quem crê que essa data ainda tem relevância em nossas vidas,  e que podemos crescer e aprender muito refletindo no nascimento de Jesus.

Vamos juntos nessa…

Written by eversonbarbosa

dezembro 10, 2008 at 12:53 am

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A mediocridade vicia

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Nos minhas twittadas pela web, recebi o convide do Whaner de ler os primeiros capítulos do próximo livro da W4 Editora (cansei de linkar por hoje….),  “Viciados em Mediocridade” escrito por Frank Schaeffer.

Antes mesmo de ler o livro, tinha discutido com o grupo de jovens sobre a relevância da arte no meio cristã, então a prévia do livro veio muito a acrescentar no assunto que estamos desenvolvendo nesse mês. Além disso escrevo aqui como agradecimento e deixo a indicação para os ótimos livros da W4.

Achar que nossos talentos se resumem a cantar na igreja músicas que todos estão cantando, ou fazer parte de um ministério é desmerecer o caráter criativo de Deus em nossas vidas, Schaeffer deixa isso bem claro na introdução do livro dizendo: “Portanto, criatividade não se trata de um detalhe sem importância para a vida cristã. Ao contrário, é algo essencial. O problema é que grande parte da igreja tem esquecido o quanto essa parte de nossa vida é importante. Ao agir dessa maneira, tem se tornado pobre e limitada na apreciação de si
mesma, de seus semelhantes e do próprio Deus”

A questão da arte deve ser apreciada pelos cristãos e não demonizada como temos visto por aí, mas deve se lembrar que isso já foi bem pior, meu pai conta histórias absurdas de pessoas regrando coisas que para nós são comum hoje como escutar música, assistir TV ou ir ao cinema em nome de uma santidade de fachada, o autor chama isso de pontos cegos da igreja. Os tempos mudam, mas a questão ainda é muito pertinente, por isso encorajo as pessoas que lêem esse blog a usar seu talento de uma forma relevante em nossa sociedade, demonstrando o aspecto criativo de nossa existência.

Vou colocar alguns trechos doprimeiro capítulo Criatividade e Beleza , sintam-se a vontade a comentar, discordar ou apoiar..ou qualquer coisa do gênero:

“As artes, as iniciativas culturais, a apreciação da beleza da criação de Deus e da criatividade humnna, esses dons criativos têm sido relegados em nossos dias a um canto qualquer de nossa consciência cristã. São completamente desprezados por muitos e ainda rotulados de não-cristãos e nada espirituais. Essa
deficiência tem sido a causa de muitos sentimentos de culpa desnecessários e de muitos frutos amargos, nos fazendo perder contato com o mundo que Deus criou, com a cultura na qual vivemos, e nos tornando inúteis nesse ambiente cultura.”

“Se a partir deste mundo ao nosso redor podemos aprender algo acerca do caráter de Deus, certamente é que ele é criativo e multifacetado. O interesse divino em beleza e em detalhes é inquestionável quando se olha para o mundo que criou à nossa volta, e as próprias pessoas em particular, como resultado de suahabilidade.”

“Por que faço questão de enfatizar esse aspecto criativo e diversificado do nosso Deus? Simplesmente porque como cristãos tudo aquilo que somos e fazemos se baseia em nosso Pai Celestial. Nosso valor supremo deriva do significado com o qual ele nos revestiu como portadores de sua imagem.”

“Eu repito: a arte, a expressão humana criativa e a apreciação do belo não precisam de nenhuma justificativa. A justificativa suprema é que elas chegam a nós como gracioso e benéfico da parte de Deus.”

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setembro 16, 2008 at 12:20 am

Fazendo um check-up diário (parte 2)

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Na primeira parte desse papo sobre coração (clique aqui para acessar) falei que temos que ter um coração novo a cada dia, vou dar três motivos para isso:

– PRECISAMOS TER UM CORAÇÃO NOVO PARA SABER POR QUE NASCEMOS

O homem não é máquina, não é um robô ou fantoche nas mão de Deus, é um ser com motivações boas e ruins. Isso nos foi dado pelo próprio Deus quando soprou sobre nós vida (Gn 2:7) e nos fez almas viventes. Foi ai que nosso coração bateu, foi nesse momento que sentimos emoções, e realmente acordamos para a vida. O coração novo simboliza o sopro que vem de Deus, a vida que surge do pó.

Nós não temos instintos, nós temos motivações e essas motivações também nos levam a buscarmos um afastamento de Deus, pois essa é uma tendência do homem já que com o ínfimo poder que temos acabamos nos achando auto-suficientes e esquecemos que somos pó e carecemos do sopro de Deus pra viver.

Eu preciso de um coração novo a cada dia para poder sentir o vento que sopra de Deus em minha vida, me dando uma razão de viver.

– PRECISAMOS DE UM CORAÇAO NOVO PARA SER DIFERENTES E NÃO SEGUIR A MAIORIA

“E por se multiplicar a iniqüidade o amor de muitos esfriara” (Mt. 24. 12)

Essa passagem reflete o momento que vivemos, e é uma frase lógica, não precisa ir muito longe para pensar se a iniqüidade tem aumentado e como conseqüência o amor esfriado, faça um simple exercícios: assista um noticiário fazendo suas refeições.

Eu não sei quanto a você, mas a minha comida perde o sabor.

É triste ver a compaixão se esfriando, é horrível ver pessoas que perderam a esperança em um mundo melhor, são pessimistas e se sentem indiferentes a qualquer coisa.

E sabe de quem eu estou falando? De pessoas que estão dentro dos templos, estão nas igrejas.

É muito fácil nos acomodarmos dentro da igreja, porque ali existe um núcleo social, diversas atividades, vários “ministérios” pra fazer parte, etc…eu preciso de um coração novo pra não me sentir confortável, mas me sentir inconformado com o que anda acontecendo ao meu redor!

Isso não é utopia, isso é tomar atitudes que possam parecer pequenas, mas que já são um passo enorme na busca de uma espiritualidade menos emotiva e mais ativa.

Tenha um coração novo para não ser como os muitos crentes que apenas dormem nos bancos das igrejas e não despertaram para um avivamento genuíno e relevante em nossa sociedade.

– PRECISO DE UM CORAÇÃO NOVO PARA SABER QUE DEUS É SUFICIENTE PRA MIM

O que te basta pra ser feliz?

Um bom carro, uma boa casa, um lindíssima namorada, realizações profissionais, ministério bem sucedido, o último modelo de celular, ou qualquer outra coisa material que podemos perder se tivermos as motivações erradas não são suficientes pra nós.

Deus, como nosso cardiologista revela o nosso diagnóstico e mostra de uma forma visceral o que está passando no nosso coração:

Porque do interior do coração dos homem saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldadess, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura (Marcos 7:21,22)

Claro que ter é importante, mas além disso, precisamos ser alguém! E a cada dia eu reconheço que eu só sei quem sou no momento que percebo que Deus é suficiente pra mim. Posso ter tudo, mas sem ele eu acabo tendo nada. Com ele as outras coisas da vida se completam.

Eu aprendi através de uma ilustração do Max Lucado no livro 3:16 que Deus como cardiologista não nos oferece como solução um remédio, recomendação ou um tipo de exercício físico mas Ele nos oferece seu próprio coração! Ele se oferece como A solução.

Ele tomou o nosso coração pecador sobre si, e ofereceu um coração novo em folha, sem remendos, mas perfeito.

Como homem eu tenho, sinto e vivo tudo aquilo que esta em Marcos 7:21,22, mas como Filho de Deus eu posso viver e receber um coração compassivo, generoso, perdoador, equilibrado, quebrantado, sarado, motivado, e qualquer outro atributo que esteja além da nossa capacidade humana de ter. Eu só encontro esse coração quando reconheço o amor de Deus por mim.

Isso é o mais básico do cristianismo, e o que ainda é tão difícil de comprender. Ele me ama pelo que Ele é, não pelo que eu sou, por que eu não mereço tão grande amor.

Deus não faz remendos na nossa vida, ele nos dá algo novo, ele não nos oferece um transplante, algo já usado, ele nos oferece um coração novo, reto e integro pra viver suas promessas. É com essa motivação que quero viver todos os dias da minha vida, e você?

“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”

Hebreus 12:14

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julho 15, 2008 at 11:16 am

Fazendo um check-up diário (parte 1)

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Na minha vida já fiz vários check ups.

A muito tempo atrás passei por problemas de coração, eu não lembro mas sei da história que meus pais contam que muito pequeno tive que fazer uma cirurgia para corrigir um defeito, foi uma cirurgia de risco e até hoje sou grato pelo cuidado que meus pais tiveram comigo e pelas muitas noites que trocaram o sono pela oração.

Tenho certeza que minha vida é fruto de um milagre, hoje não preciso de nenhum tipo de medicamento, mas mesmo assim me cuido e sei da importância de todo o ano fazer um check up, mesmo nunca ouvindo que meu coração pudesse estar em perigo.

Na semana passada fui surprendido por um convite de uma amiga, trazer uma palavra a jovens em um evento interdenominacional (várias igrejas) em Venâncio Aires/RS. Foi uma experiência marcante porque foi a primeira vez que levei a palavra a pessoas de fora da minha igreja. O tema da minha mensagem foi sobre fazer um check up diário de nosso coração e assim reconhecer quais são as nossas motivações.

A Bíblia traz ínumeras referências ao coração como fonte de nossas motivações, a pergunta que fica é: afinal porque nosso coração é tão importante pra Deus?

Quanda lemos sobre o coração na Bíblia entendemos que ela fala do nosso SER! Muitas pessoas TÊM, mas poucas SÃO.

Gosto muita da passagem de Ezequiel 36:26 que diz – Dar-vos-ei coração  novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne.

Aqui não se fala em um coração carnal, com sentimentos humanos, mas um coração dado por Deus. O que me deixa intrigado é que tem muitas pessoas que tem se acostumado com um coração de pedra e estão cauterizados, acham que uma mudança é impossível. E falo daquelas pessoas que estão sentadas nos bancos da igreja, presas por um coração duro e um espírito religioso. Eu preciso de um coração novo, você precisa de um coração novo, aquela pessoa que está a anos na igreja precisa de um coração novo, pois temos que ter a humildade de como Davi dizer no Salmo 51:10:

“Cria em mim ó Deus um coração novo e renova em mim um espírito reto”

E a pergunta que deixo para o próximo post: o que motiva o teu coração?

Written by eversonbarbosa

julho 10, 2008 at 12:20 am

Adoração, comunhão, restauração, santificação e frutos…

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Você sabe o que é a COMMEQ?

Esse é o departamento da Igreja do Evangelho Quadrangular que tem o propósito de equipar a área de artes (música, teatro, dança e qualquer outra forma de expressão artistica) através de eventos especiais que cada coordenador regional ou líder de sua cidade possa promover com o objetivo de mais do que reunir “a galera do louvor da igreja” mas coscientizar que o foco da adoração só se encontra em Cristo.

Aqui em Lajeado a COMMEQ ocorre de 2 em 2 meses, tivemos apenas uma reunião, mas que já deu pra sentir um pouco daquilo que somos capazes de fazer quando deixamos divisões de lado e o Corpo de Cristo se une. O legal da Commeq é isso, pois reunimos pessoas de igrejas diferentes e inclusive “placas” diferentes para expressar adoração e devoção a Deus.

A última COMMEQ, foi justamente a primeira aqui em Lajeado, e por isso serviu como uma apresentação do departamento, e foi muito bom sentir os resultados nos meses que passaram, mostrando que essa não é apenas uma boa idéia para a igreja, mas sim algo que dá certo e gera resultados.

A COMMEQ tem cinco propósitos:

ADORAÇÃO: O propósito de nossa existência, a expressão máxima do nosso agradecimento a Deus pelo que Ele faz e pelo que Ele é. A adoração flui de dentro pra fora, é muito mais que música, é vivência.

COMUNHÃO: Não existe adoração sem comunhão. Unidade gera transformação, unidade gera avivamento, unidade gera revolução. A igreja precisa aprender a viver como Igreja e deixar os muros que nos separam de lado.

RESTAURAÇÃO: É como uma edificação, como construir algo e isso envolve não coisas grandiosas mas a nossa vida, se queremos ser reconhecido como adoradores em primeiro lugar precisamos nos deixar ser restaurados por Deus, dependendo da boa mão Dele na nossa vida.

SANTIDADE: Santidade não é uma máscara, uma forma de viver dentro da caixa chamada igreja, mas é aquilo que Deus de uma certa forma nos desafiou a sermos nesse mundo, integros de coração, sabendo renunciar aquilo que não agrada a Deus.

FRUTOS: Se o que fizermos não gerar frutos, de que adianta vivenciar momentos de louvor se isso não traz resultado pra nossa vida pessoal e para a vida das pessoas que nos rodeiam? Não podemos ser apenas árvores bonitas, que possam até dar sombra, mas não geram frutos.

Isso o que escrevi em cima foi um pouco do que passei para os jovens na última COMMEQ. Selecionei abaixo alguns vídeos da COMMEQ em Cachoeira do Sul, em Lajeado e alguns do Congresso da COMMEQ do ano passado!

E se você é de Lajeado ou região está convidádissimo para participar da COMMEQ da IEQ do bairro Santo André, qualquer dúvida mande um recado no orkut que eu respondo pra você!

=

Cachoeira do Sul – Com pulos de alegria (reaggae….detalhe que eu estou “cantando” auhauhauahu)

Cachoeira do Sul – Nova Criatura

Lajeado – Recebi um novo coração

Lajeado – Eu sou do meu amado

Lajeado – Marca da promessa

Congresso Commeq – Adhemar de Campos – O nome de Jesus

Written by eversonbarbosa

maio 29, 2008 at 12:01 am

Adoração não é música

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Acabei de chegar da igreja, e depois de uma semana que parece que passou voando aqui estou procurando uma leitura antes de assistir o filme Os Indomáveis, me deparo com esse belíssimo texto do Philip Yancey, que concordo com gênero, número, grau e mais qualquer outra coisa que tiver pra concordar.

Apreciem sem moderação ; ]

Philip Yancey – Uma reverência e um beijo – A verdeira adoração

A adoração verdadeira revela tanto a amizade quanto o temor a Deus

O cristianismo afirma um lugar único entre as religiões do mundo. Nossa fé fala de um Deus diante de quem os mais poderosos santos tiram os sapatos, curvam-se, rosto em terra, e arrependem-se no pó e na cinza. Ao mesmo tempo, ela afirma que um Deus que veio à terra, como um bebê, que mostrou carinhosa misericórdia para com as crianças e os fracos, que nos ensinou a chamá-lo de Aba, que amou e foi amado. Os teólogos dizem que Deus é transcendente e imanente. Deus inspira, ao mesmo tempo, respeito e amor, temor e amizade.

Para os mais modernos, no entanto, o sentimento de respeito surge com muita dificuldade. Domesticamos os anjos até transformá-los em brinquedos de pelúcia e ornamentos natalinos, fizemos cartões de São Pedro nos portões do céu, amansamos o fenômeno da Páscoa com coelhos desajeitados e substituímos o respeito dos pastores e dos magos por duendes fofinhos e um homem divertido vestido de vermelho. O Deus todo-poderoso ganhou apelidos, como ‘O Grande Cara’ e ‘O Homem Lá de Cima’.

Em fevereiro de 2005, esta revista publicou um artigo que trata de um assunto que me irrita. Qual foi o processo que levou a palavra adoração tornar-se sinônimo de música? Por muitos meses, minha igreja procurou um ‘pastor de adoração’ e houve um desfile de candidatos para uma audição, com seus violões e grupos vocais. Sim, alguns deles oraram: ‘Senhor, apenas o Senhor sabe, esteja verdadeiramente conosco esta noite e deixe-nos saber que está aqui’. Ninguém mostrou muito conhecimento de teologia e, seguramente, ninguém nos levou a sentir algo como respeito. Hoje, adoração significa preencher com barulho qualquer espaço de silêncio.

Saúdo o sentimento de celebração e alegria aparente em muitas músicas atuais. Ainda assim, espanta-me o que deixamos de lado quando tentamos reduzir a distância entre a criatura e o Criador, distância essa tão eloquentemente expressa por Jó, Isaías e os salmistas. João, o discípulo a quem Jesus amava, que reclinara a cabeça sobre Jesus, registrou, em Apocalipse, que caiu aos seus pés como morto, quando Jesus apareceu em toda sua glória.

O estilo de adoração oscila de cá para lá, como um pêndulo, do ortodoxo ao doukhobors, do anglicanismo aos quacres, do luteranismo ao moravianismo, de igrejas aprovadas e estabelecidas às igrejas contracultura emergentes; e, talvez, precisemos de um pouco das duas. Certa vez, Sören Kierkegaard disse que lidamos com a adoração como se o pastor e o coro fossem atores, e a congregação, a audiência, quando, em vez disso, Deus deveria ser a audiência; o pastor e o coro, os incitadores; e a congregação, os verdadeiros participantes. O que apresenta uma questão interessante: que tipo de música Deus prefere? Parece que temos muito tempo para aprender a resposta a essa pergunta, pois Apocalipse apresenta muitas cenas de criaturas adorando Deus por meio da música e da oração.

Abraham Heschel, eticista e escritor judeu, fez a seguinte observação: ‘Respeito, ao contrário do temor, não nos faz encolher diante do objeto de respeito, antes, leva-nos para perto dele’. Martinho Lutero disse que devemos orar com a reverência dirigida a Deus, e a ousadia, a um amigo.

Um líder de adoração, que causa um crescente impacto na música cristã, tenta manter em criativa tensão esses dois elementos de respeito e temor. Matt Redman, autor de canções como Heart of Worship [Coração de adoração], Better Is One Day [Um dia melhor] e Let My Words Be Few [Que minhas palavras sejam poucas], lidera o grupo Soul Survivor, que se reúne em grande armazém em Londres, Inglaterra. Certo ano, Redman e seu pastor, preocupados com o fato da música de adoração ter se tornado o foco dos músicos, em vez de Deus, deram um audacioso passo e eliminaram totalmente a música do culto de adoração. Após esse período de ‘jejum’, ele emergiu com uma nova compreensão de adoração.

Conforme declarou em uma entrevista no rádio:Adoração é mais bem resumida em Efésios 5.10, que afirma: ‘Aprendam a discernir o que é agradável ao Senhor’. Se você falar sobre música, na verdade, quer fazer uma oferta que o agrade e, obviamente, ele não está preocupado com a música em si, o estilo ou se você toca no tempo certo e coisas assim. Quando você despeja seu coração na música e apóia isso com sua vida, esse, provavelmente, é um coração de adoração.

Um disco de Redman, lançado em 1998, chamado The Friendship and the Fear [A amizade e o temor], título retirado de um versículo de Salmos 25: ‘O Senhor confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua aliança’ (v. 14).

Redman continua a explorar a região fronteiriça entre o respeito e o temor, pois a autêntica adoração engloba ambos. Essa é a resposta apropriada, quando o Deus santo faz um convite à intimidade para o ser humano imperfeito. No Antigo Testamento hebraico, a palavra original para adoração significava ‘curvar-se em reverência e submissão’. No Novo Testamento, a palavra grega mais usada para adoração significa ‘apresentar-se para beijar’. Entre esses dois significados — ou em uma combinação de ambos — encontra-se nosso melhor caminho para Deus.

Fonte: Cristianismo Criativo

Written by eversonbarbosa

maio 10, 2008 at 1:28 am

Caminhando rumo as promessas

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Acabei de voltar de uma caminhada no parque da cidade. Nesse meu último mês de férias decidi abandonar provisoriamente minha vida sedentária pra curtir um pouco o famoso Parque do Dick.

Além de ser bastante importante pra saúde, caminhar é bom pra pensar na vida, e nessa ida e vinda filosófica cheguei a conclusão mais que clichê que nossa vida é uma caminhada!

Junte isso ao conhecer o testemunho do Jeremy Camp que comentei nesse post, sobre caminhar pela fé e uma vontade de viver as promessas que Deus tem para mim.

Foi mais ou menos esses três assuntos que usei pra trazer uma mensagem para a igreja no domingo demanhã.

Se parar para pensar na vida como uma caminhada com Deus, será que conseguimos perceber as promessas de Deus realizadas em nós?

Quando trouxe essa mensagem, lembrei de tudo que está acontecendo na minha vida nas mais diversas áreas. coisas que nem tinha percebido mas que estão acontecendo e fazendo da minha vida muito diferente do que foi a um bom tempo atrás…ou falando em caminhada, alguns metros atrás.

A Bíblia em Rm 4:17-16 ensina que as promessas de Deus só surgem através da fé. É a fé que me faz caminhar, é a fé que me faz querer visualizar aquilo que está por vir mesmo eu ainda nem sabendo direito o que é.

Não foi um sermão do tipo ensinamento que passei pra igreja, porque sou muito jovem pra querer estar ensinando as pessoas a viverem, mas sim uma mensagem de encorajamento, de caminhar, de “curtir” as promessas de Deus em nossa vida.

Vale a pena caminhar com Deus, gostei muito do que li no blog do Paulo que vem bem ao encontro daquilo que sinto e quero viver na minha vida, saber que Deus tem o controle dos meus sonhos, projetos, relacionamentos, ministério, etc etc…basta eu caminhar e desfrutar dessa caminhada com Ele.

Walk On!!!!!

Written by eversonbarbosa

fevereiro 28, 2008 at 12:31 am