Everson Barbosa

Um jovem com propósitos

Quando fazer músicas de louvor por dinheiro vale a pena

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Sem dúvida ter um grupo de louvor, gravar músicas que falem de Deus e tenham como objetivo serem tocadas em igrejas é o projeto mais rentável na música cristã (ou gospel). A prova disso, é o pouco número de bandas que usam a música com o objetivo de trazer uma mensagem diferente, levando mais para o lado evangelístico do que o da adoração. Enquanto as poucas gravadoras cristãs estão com muitas bandas do primeiro tipo, são poucas que resolvem investir em novas bandas de rock ou qualquer outro estilo que se torne mais acessível para quem nunca pisou em uma igreja.

Eu mesmo tenho um grupo em que tocamos músicas de igreja, mas não consigo me ver ganhando dinheiro com isso, porque meu foco nesse grupo é outro. É uma opinião que eu tenho, se você discorda dela pode falar nos comentários.

Mas o título controverso desse post está relacionado a algo que já comentei no Podcast Jovem com Propósito #2 (escute aí!!) que é o Compassionart.

compassion

O projeto é uma realização do Martin Smith (vocalista do Delirious?) que após muitas viagens conheceu comunidades carentes e lugares de extrema probreza, principalmente na África. Com o objetivo de fazer algo por essas comunidades ele reuniu outros compositores cristãos para colocar a arte em favor da compaixão. Como ele mesmo diz no site do projeto As a song writer and a person with a microphone I made a promise to try and do something about it. What better than to call on my friends and do something together. To be people that can make a change rather than just singing about it (Como um compositor e uma pessoa com um microfone, eu fiz uma promessa para tentar e fazer alguma coisa com relação a isso. O que melhor do que ligar para meus amigos e fazermos algo juntos. Para sermos pessoas que podem fazer uma mudança e não apenas cantar sobre isso – minha traduçao, se tiver algum erro corrijam).

O time era: Michael W. Smith, Darlene Zschech, Chris Tomlin, Matt Redman, Tim Hughes, Paul Baloche, Israel Houghton, Graham Kendrick, Steven Curtis-Chapman, Andy Park, Stu Garrard, Martin Smith.

Eles que já ganharam muitos prêmios da música gospel, venderam muitos CDs e são conhecidos como grandes cantores(as) cristãos e nesse projeto fizeram aquilo que todo discípulo de Cristo é chamado a fazer, ser os pés e mãos de Cristo nessa terra.

Os compositores se reuniram em um retiro na Escócia em um ambiente propício para novas composições, e cada canção composta tem o direito autoral vinculado ao projeto, com isso a venda das músicas e do CD serão revertidos a projetos assistenciais ao redor do mundo


O aspecto arte do CD foi tão valorizado que as músicas não foram gravados em um estúdio fundo de quintal, mas no Abbey Studio o mais famoso do mundo onde os Beatlles gravaram. Mostrando um álbum de qualidade musical acima da média.

De acordo com o site, as primeiras comunidades que estarão sendo ajudadas são na Índia e África, há um inclusive a idéia de ajudar para que crianças tenham centros de arte e possam desenvolver seus talentos artíticos (no CD há a participação de um bonito coral africano).

Além do CD também está a venda um livro intitulado “A arte da compaixão” que traz pensamentos e relato dos compositores envolvidos no projeto.

A pergunta que fica, tem como nós brasileiros ajudar esse projeto? Não tenho informação se alguma distribuidora pretende fazer parceria com o Compassionart ou se só nos resta importar esse trabalho.

Sinceramente gostaria muito de ajudar, sei que posso ajudar comunidades carentes do lugar onde vivo, mas ver esses compositores que de uma forma ou outra trazem boas influências para mim em um projeto desse me faz sentir parte dessa idéia e visão que só pode vir de Deus.

Vídeo promocional do Compassionart – foi desse vídeo que tirei o título do post.

Clipe – There is always a song

Clipe – Friend of the poor

Vídeo da Lakewood Church cantando Fill my cup

Written by eversonbarbosa

janeiro 18, 2009 às 8:07 pm

Publicado em louvor

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3 Respostas

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  1. Cara, eu particularmente sou contra ajudas assistenciais à África no molde que as pessoas têm feito a anos. Há um economista africano que fala isso há bastante tempo inclusive: governos são montados com base em assistencialismo, não há perspectiva alguma em alguns países de crescimento profissional por conta de dependerem de ajuda externa.

    As ajudas relativas a roupas já fecharam várias fábricas e colocaram muitos na marginalidade pois é muito mais fácil o governo aceitar roupas do que fabricar por eles mesmos.

    Enfim, tenho uma prima na África especificamente em Guiné-Bissau e há uma dificuldade imensa em fazer com que os que conseguem educação fiquem por lá… isso porque simplesmente não há perspectiva, ninguém investe de maneira correta.

    Enfim, também discordo do compassionart mas isso é outro assunto rs

    Rap

    janeiro 18, 2009 at 9:15 pm

  2. Estou muito grata ao nosso Deus pelo talento destes 12 cantores e pela forma como eles se deixaram usar. Tenho o cd há 2 dias estou maravilhada, ali vemos claramente um milagre pela forma como eles escrevem e pela forma como nos inspiram á adoração. Vejo neste projecto vários aspectos serve para nossa benção, para a ajuda humanitária á escala mundial que se for bem direccionada vai trazer muitos benefícios para esses povos e também uma forma de evangelizarmos o mundo a começar pelo nosso próximo: vizinho, colega de escola ou familiar. Devemos nos esforçar por divulgar COMPASSIONART ou será que só os crimes e corrupção é que têm direito a serem noticiados a toda a hora? Vamos contrariar esta tendência com as ferramentas que Deus colocar nas nossas mãos.

    Paula Isabel

    janeiro 28, 2009 at 2:15 pm

  3. Já agora para as pessoas que estão em Portugal podem adquir este cd através da livraria cristã Nucleo em http://www.nucleo.com.pt

    Paula Isabel

    janeiro 28, 2009 at 2:18 pm


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